Jaz a manhã de prata
na estrada de asfalto.
Por cima da música, por cima do barulho dos
carros que passam apressados,
o som do bater do coração...
Precipito-me na ponte por dentro
da cidade de nevoeiro,
manhã de prata.
Manhã.
Saio todos os dias de tua casa
e todos os dias é para lá que quero voltar,
imposta num duro silêncio
que não aceito.
fotografia de autor desconhecido
terça-feira, abril 01, 2008
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5 comentários:
Fiquei na dúvida entre comentar este post ou o de baixo, duas fotos muito atrativas... acho que escolhi este porque o nevoeiro fascina-me até dizer chega...
Olá! Onde está a minha prenda de boas vindas???:)
eheheheheh
Sim de facto o nevoeiro no Porto e em qualquer lado é deslumbrante.
Mas estranho, qual prenda de boas vindas?? Ficou alguma coisa prometida? ;)
Bem vindo e agora que abriste a porta podes vir quando quiseres!E podes comentar mais do que uma foto ou texto :)
Beijinhos
Dá-me esta manhã, este asfalto, a música e o bater do coração...dá-me estas pontes, este nevoeiro, este silêncio...dá-me tudo nesta cidade e promento que me vou embora :)
lindo, lindo, lindo....
:)
Muito obrigada.
Parece que partimos cedo demais uns dos outros.
beijinho
Os silêncios mudos lembram-me sempre pontes inter-estados fortificadas e ao abandono, que ligam sem comunicar, que obrigam à comunhão de um espaço de um não-lugar.
Se é verdade que não damos o tempo necessário à outra margem, também é verdade que se esse tempo não for fintado desde o inicio, (fazendo-o perder a sua linearidade em prol da necessidade de estar correlacionado com o outro), porque permanecemos nesse lugar? O que esperamos? Porque insistimos em relações quando o que pretendemos são correlações?
O nevoeiro fez-me lembrar eugénio ... "porto londrino, talvez hoje, talvez nunca mais", mas foi a musica que me surpreendeu, pois há meses que ando com esse album na algibeira!
Afinal não andamos sós no alienamento que as coisas boas propõem!
bjs
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