segunda-feira, dezembro 12, 2005

as coisas deixam de ser coisas para começarem a ser outras coisas!

Depois de séculos com quinze dedos sinto a necessidade de ter só dez. Aprender a viver com dez dedos, como será?

Hoje depois de voltas e voltas à procura de algo que não existia, vi que os teus olhos reflectiam os momentos de solidão e de paixão silenciosa que tentas esconder por entre sorrisos, o incrivel é que sempre que eu olhava para eles me faziam recordar o mundo dos dez dedos. Tu bem dizes que todos podemos ter quinze dedos mas se os cinco que acrescentamos fizerem sentido ainda melhor, as coisas tornam-se mais puras e bem mais bonitas.

Não sei se ainda esperas por mim no quiosque, nem sei se as últimas palavras que disseste fazem sentido hoje, mas permaneces comigo de forma tão intensa que as taquicardias começam a fazer parte do meu ritmo cardiaco normal.
Passei pelo teu mundo hoje e olhei sempre para trás com a esperança e medo de ter ver... não te encontrei, talvez não seja o momento. Talvez os quinze dedos passem para dez, talvez tudo faça sentido.

Até amanhã!
Dulce

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