segunda-feira, novembro 14, 2005
Frio
Hoje está frio.
O sol pode ser suave, a brisa marinha mas o frio gela. As mãos, os passos e o coração. É assim gelado, sem raios de sol ou qualquer vislumbre de arco-íris...fundamentalmente gélido, só.
A companhia de três garrafas de tinto aguça a chama mas não sossega a solidão. Dissimula mas não esconde. Sorrio mas permaneces longe. Do outro lado da linha só o desepero de quem não fala mas sente, ou de quem tudo sente mas permanece mudo.
As garrafas vazias, tu do outro lado do rio e eu tão só.
Os sons em frente aos clérigos e as recordações de uma noite que não foi.
Ficam, no dia seguinte, os olhos inchados, a garganta seca e passividade de uma tarde de sábado. Ficas tu lá longe, fica o coração só...sem tinto que o acuda.
Até sempre.
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