terça-feira, maio 20, 2008

"É tão suave essa hora,
Em que nos foge o dia,
E em que suscita a Lua
Das ondas a ardentia,
Se em alcantis marinhos,
Nas rochas assentado,
O trovador medita
Em sonhos enteado!
O mar azul se encrespa
Coa vespertina brisa,
E no casal da serra
A luz já se divisa.
E tudo em roda cala
Na praia sinuosa,
Salvo o som do remanso
Quebrando em furna algosa..."
Fotografia de Mário Pastor, sem título. Direitos de autor reservados
Poesia de Alexandre Herculano, A Voz

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