Deliro!!!Não digo nada que valha a pena,
não me encontro nos lugares,
invento mil histórias para esquecer e mil histórias perco
porque me lembro sempre de uma sala pequena
que foi sempre do tamanho do meu desejo.
As vozes não se calam, o coração bate todos os segundos
a uma velocidade patológia e tenho a certeza que assim
não vou durar muito mais tempo,
porque nunca conseguirei parar.
É sempre esse vento...esse vento
fora e dentro de mim, que não me deixa dormir,
que não me dá paz e sempre uma imagem
de um pássaro que de tão pequeno
me destruiu todos os sonhos e a força de viver.
O mundo que não é meu nesta madrugada,
neste dia de trabalho,
este corpo que me conduz cegamente aos sítios
e uma desrealização mata-me numa afasia.
Há dias como todos os dias que para mim nada é de mim
e nada será para mim,
nem as mãos que escrevem!!
Choro por dentro lágrimas de chuva ácida.
Cedo irei morrer.
Pintura de Vincent Van Gogh
não me encontro nos lugares,
invento mil histórias para esquecer e mil histórias perco
porque me lembro sempre de uma sala pequena
que foi sempre do tamanho do meu desejo.
As vozes não se calam, o coração bate todos os segundos
a uma velocidade patológia e tenho a certeza que assim
não vou durar muito mais tempo,
porque nunca conseguirei parar.
É sempre esse vento...esse vento
fora e dentro de mim, que não me deixa dormir,
que não me dá paz e sempre uma imagem
de um pássaro que de tão pequeno
me destruiu todos os sonhos e a força de viver.
O mundo que não é meu nesta madrugada,
neste dia de trabalho,
este corpo que me conduz cegamente aos sítios
e uma desrealização mata-me numa afasia.
Há dias como todos os dias que para mim nada é de mim
e nada será para mim,
nem as mãos que escrevem!!
Choro por dentro lágrimas de chuva ácida.
Cedo irei morrer.
Pintura de Vincent Van Gogh
3 comentários:
Não sendo tuas as mãoes que escrevem, serás sempre tu nas palavras que desenhares.
Doeu-me a angústia deste texto.
...mas...é meu o texto :)
melher... és uma alma velha, definitivamente :)
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