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Por entre a tradição do azulejo português e da montra da decoração surge a defesa. Entre a nossa porta e a rua fica o aviso. É uma vida que se esconde por trás das grades, longe do mundo. Cuidadinho!Entre tu e eu há só distância, uma intimidade reservada que castra a própria vida. Os olhares que se escondem para lá das sebes deixam o aviso...Cuidado com o cão! Apesar do aviso, resiste a vontade de invadir...e partiu-se a vidraça.
2 comentários:
tão bom como da primeira vez que vi este vídeo, uma madrugada qq, aí há uma década...
Depois do verão gostava de usar o filtro da neve. Mas nunca faz neve, apenas frio de granito. Nunca há céu limpo do nevoeiro, nem nunca há girasois de inverno. Faz vento, e a paz que cresçe do menino calor adormece no seio da sua alma, faz vento e este escreve na caverna do hibernador. Faz vento, ponto final. Não há marés avermelhadas, não há cones de gelados, não há azul sem uma cinza de cor fria, não há frutos quentes daqueles que se ouvem eternamente. Há, sim, um mundo de pernas soltas ou de pernas para o ar, um mundo de verdade no profundo jeito de um olhar, um mundo de um todo nosso que trás às costas um recanto, um recanto de lágrimas puras, um recanto que vive na saudade.. onde estás? Um beijo para ti! *
Manuel
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