terça-feira, dezembro 12, 2006

Pois que os campos sejam a paisagem da minha única janela
Que as flores sejam as minhas únicas mãos
Pois que o fim de tarde seja o meu único tempo para viver
e o meu espaço sozinho ocupe mais do que qualquer imagem.
Que o peso da minha alma, não seja mais do que um suspiro.
Pois que não anseio mais...nem amor, nem tempo, nem futuro a não ser
este tempo, este presente, esta janela, estas mãos...numa única verdade
sempre sem fim.

dimensaooculta
fotografia de Mark and Fabia

3 comentários:

Anónimo disse...

...mesmo sendo a minha não presença, que te faz feliz, assim respiro por ti...não peças ou queiras mais que a luz do dia que nos dá a iluminação dos cantos escuros que tememos...

...são tão bonitas as palavras verdadeiras...mesmo a que me escurecem...asas as tuas que procuram...

Anónimo disse...

...a dor que é a tua ausência...

Bruna Pereira Ferreira disse...

Todas as coisas belas devem ser vividas sem fim...
Sá assim fazem sentido.

:)