quarta-feira, junho 28, 2006

Máquinas (como eu)

Dia cinzento, sem chama.
Passa-se o dia em revista em frente ao computador, lá fora é o ruído das máquinas.
São cinco e meia e ainda não ouvi gritos lá fora. Os carros contornam a rotunda, ninguém ri ou chora, ama ou é amado. E a ilusão do mundo aqui tão perto. São cores, linhas de histórias. A cultura do bizarro num mundo que é, no essencial, tão simples. O ruído das máquinas permanece, na rádio desfilam montagens eléctricas...mudam-se as frequências e continuo sem encontrar a tua voz.

Hoje sinto a tua falta, amanhã a máquina que sou já te deixou para trás.

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