sábado, março 11, 2006

Não consigo!















" A minha juventude não foi mais do que uma tempestade de sombras, atravessada, aqui e além por raios de sol." Baudelaire

dimensaooculta

7 comentários:

Anónimo disse...

"L´Universe nous reprend, rien de nous ne subsiste, comme nous sommes seuls! Comme la vie et triste!" Jules Lafourge

"La vie et belle, parfois!" Pedro Estorninho

Anónimo disse...

Estorninho...Estorninho...Estorninho!!!


dimensaooculta

Anónimo disse...

...

Anónimo disse...

...

Luísa disse...

Coitadinho do Baudelaire... se foi só a juventude então que não se queixe... acho um piadão, arranjar uma forma poética para dizer que foi um deprimido do caraças... é uma tendência universal, n é?

pronto, isto sou eu a contribuir para a estupidez generalizada destes comments e da qual tenho muito orgulho em fazer parte.

Venham os raios de sol!

Anónimo disse...

Não gosto de sopa de letras, principalmente daquelas que vem com reticências. Prefiro sopa de grelos, mas como a sopa de letras é uma grande “grelada”, deduzo que as reticências sejam para me mandar à fava. Preferia que me mandassem foder, sempre comia sopa diferente, o que significa que não gosto de sopa de letras, nem de grelos, nem de favas. O que eu gosto é de um bom palavrão com pronúncia do Norte.
No Porto contam-se muitas histórias (regra geral pelos estrangeiros), mas diz-se muito pouco, só para não se dizer que se vai com pouco.
Há quem durma no chão e fique com aqueles croquetes espetados em palitos, eu vim embora com umas reticências, que é como quem come pizza mal descongelada. Mais valia um minete mal feito do que uma história mal contada. Já dizia, não sei quem, as reticências são dos indecisos e dos obsessivos…das resistências a quem se lhas impõe não reza nenhuma história. È o mesmo que dizer que atirar barro à parede serve só para masturbar o ego! Eu não sei! Não sou de cá. Não tenho voto na matéria pois vivo nos arredores do Porto. Não sei que histórias se andam a contar na cidade.
Stern dizia que a inteligência é a capacidade de adaptação a circunstância novas. Há quem goste de pizza e coma grelos, e aqueles que se habituam a conversas de pescada mal descongelada. Há quem acredite que pássaros de chocolate voam e ainda aqueles que acreditam que umas boas reticências finalizam qualquer história mal contada. Ou aqueles que se habituam a fazer do “desabito” um hábito.
Cresce o dia no Porto. Cresce com calor, com muito sol, com muita luz. De passos contados descemos até à baixa…devagar como todos os domingos devem ser.
Não se ouve nada, além do silêncio do nosso cansaço. Numa tendência para reagir acendo um cigarro que não me apetece. Vamos a sorrir, quanto mais não seja pela memória de todas as histórias mal contadas que ainda estão para vir.
È uma hora da tarde. Vou dormir até chegar a noite. Vou acender uma vela para afastar o frio das paredes. Até sempre!

dimensaooculta

Anónimo disse...

Os domingos não existem por serem lentos nem sequer o são, insistem nisso, tal como a loucura e o não saber lidar com diferenças. Felizes os livres os poetas e os pacientes da luz. Reticencias para uns é fim para outros é infinito continuado...