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Por entre a tradição do azulejo português e da montra da decoração surge a defesa. Entre a nossa porta e a rua fica o aviso. É uma vida que se esconde por trás das grades, longe do mundo. Cuidadinho!Entre tu e eu há só distância, uma intimidade reservada que castra a própria vida. Os olhares que se escondem para lá das sebes deixam o aviso...Cuidado com o cão! Apesar do aviso, resiste a vontade de invadir...e partiu-se a vidraça.
7 comentários:
"L´Universe nous reprend, rien de nous ne subsiste, comme nous sommes seuls! Comme la vie et triste!" Jules Lafourge
"La vie et belle, parfois!" Pedro Estorninho
Estorninho...Estorninho...Estorninho!!!
dimensaooculta
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Coitadinho do Baudelaire... se foi só a juventude então que não se queixe... acho um piadão, arranjar uma forma poética para dizer que foi um deprimido do caraças... é uma tendência universal, n é?
pronto, isto sou eu a contribuir para a estupidez generalizada destes comments e da qual tenho muito orgulho em fazer parte.
Venham os raios de sol!
Não gosto de sopa de letras, principalmente daquelas que vem com reticências. Prefiro sopa de grelos, mas como a sopa de letras é uma grande “grelada”, deduzo que as reticências sejam para me mandar à fava. Preferia que me mandassem foder, sempre comia sopa diferente, o que significa que não gosto de sopa de letras, nem de grelos, nem de favas. O que eu gosto é de um bom palavrão com pronúncia do Norte.
No Porto contam-se muitas histórias (regra geral pelos estrangeiros), mas diz-se muito pouco, só para não se dizer que se vai com pouco.
Há quem durma no chão e fique com aqueles croquetes espetados em palitos, eu vim embora com umas reticências, que é como quem come pizza mal descongelada. Mais valia um minete mal feito do que uma história mal contada. Já dizia, não sei quem, as reticências são dos indecisos e dos obsessivos…das resistências a quem se lhas impõe não reza nenhuma história. È o mesmo que dizer que atirar barro à parede serve só para masturbar o ego! Eu não sei! Não sou de cá. Não tenho voto na matéria pois vivo nos arredores do Porto. Não sei que histórias se andam a contar na cidade.
Stern dizia que a inteligência é a capacidade de adaptação a circunstância novas. Há quem goste de pizza e coma grelos, e aqueles que se habituam a conversas de pescada mal descongelada. Há quem acredite que pássaros de chocolate voam e ainda aqueles que acreditam que umas boas reticências finalizam qualquer história mal contada. Ou aqueles que se habituam a fazer do “desabito” um hábito.
Cresce o dia no Porto. Cresce com calor, com muito sol, com muita luz. De passos contados descemos até à baixa…devagar como todos os domingos devem ser.
Não se ouve nada, além do silêncio do nosso cansaço. Numa tendência para reagir acendo um cigarro que não me apetece. Vamos a sorrir, quanto mais não seja pela memória de todas as histórias mal contadas que ainda estão para vir.
È uma hora da tarde. Vou dormir até chegar a noite. Vou acender uma vela para afastar o frio das paredes. Até sempre!
dimensaooculta
Os domingos não existem por serem lentos nem sequer o são, insistem nisso, tal como a loucura e o não saber lidar com diferenças. Felizes os livres os poetas e os pacientes da luz. Reticencias para uns é fim para outros é infinito continuado...
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